Il Corago e o melodrama seiscentista: entre a teoria e o juízo do gosto – Amplificar

Il Corago e o melodrama seiscentista: entre a teoria e o juízo do gosto

Resumo

Cerca de três décadas se passam entre os primórdios do melodrama e a redação, em c. 1630, de um tratado manuscrito italiano anônimo intitulado Corago, ovvero alcune osservazioni per mettere bene in scena le composizioni drammatiche. Com o presente artigo buscamos colocar em relevo aspectos relativos à música nele abordados, que permitem vislumbrar o processo ao longo do qual o novo gênero, elaborado e incubado no ninho erudito e classicizante dos círculos acadêmicos/aristocráticos, se confrontou à prova de sua exposição a um público cada vez mais alargado. Deste confronto, nos mostra Il Corago, o melodrama parece sair amadurecido, superando os rigores ortodoxos de suas primeiras formas, assimilando veios estéticos diversos de sua matriz florentina e se dobrando ao gosto do público pela varietas e pelo espetacular.

Il Corago and the melodramma in the seventeenth century: between theory and the judgment of taste

There are approximately three decades between the early stages of melodrama and the writing, in c. 1630, of an Italian anonymous manuscript treatise entitled Corago, ovvero alcune osservazioni per mettere bene in scena le composizioni drammatiche. With this paper we seek to bring to the foreground the musical aspects contained in the referred treatise, which allow us to glimpse the process through which the new genre – born and raised in scholarly domains and classicizing academic/aristocratic circles – was confronted with its exposure to a larger audience. As a result of this confrontation, Il Corago shows us that the melodrama seems to have matured, surpassing the orthodox rigors of its early forms, assimilating aesthetic veins differing from its Florentine background and bending to the taste of the audience for varietas and the spectacular.

Il Corago y el melodrama nel siglo XVII: entre la teoría y el juicio del gusto

Casi tres décadas han pasado entre los inicios del melodrama y la escritura (c. 1630) de un tratado anónimo manuscrito italiano titulado Il Corago, ovvero alcune Osservazioni mettere por bene en scena le composizioni drammatiche. En este artículo tratamos de poner de relieve los aspectos de la música abordados en aquel, que destacan el proceso por el cual el nuevo género, preparado e incubado en el nido erudito y clasicista de círculos académicos-aristocráticos, se enfrentó con la comprobación de su exposición a un público cada vez más amplio. A partir de esta confrontación, Il Corago nos muestra el melodrama parece emerger maduro, superando los rigores ortodoxos de sus primeras formas, asimilando venas estéticas de su matriz florentina y adaptándose al gusto del público por la varietas y por lo espectacular.

As informações apresentadas acima usam a grafia do original.