Os Sons de Cada Dia: processos de criação de paisagens sonoras em obras de Laurie Anderson, Hong-Kai Wang e Jane Winderen – Amplificar

Os Sons de Cada Dia: processos de criação de paisagens sonoras em obras de Laurie Anderson, Hong-Kai Wang e Jane Winderen

Resumo

O trabalho propõe uma discussão sobre os itinerários do som na arte contemporânea, a partir da análise de quatro obras em que o registro e manipulação do ambiente sonoro concreto e dos elementos acústicos cotidianos se colocam como procedimento expressivo principal: “Handphone Table” (1978) e “Nothing in my pockets” (2003), de Laurie Anderson; “Music While we Work” (2011) de Hong-Kai Wang, e “Ultra eld” (2013) de Jane Winderen. Ao investigarmos as abordagens destas artistas e seus respectivos modos de circulação, aproximamos seu potencial relacional artístico - com ênfase nos modos culturais de escuta na contemporaneidade - aos conceitos fenomenológicos que apontam a percepção sensorial como experiência e troca contínua entre as pessoas e o mundo.

This paper aims to present and discuss some sound itineraries in contemporary art, by analysing four art works where the record and handling of concrete sound materials, as well as everyday acoustic elements, take part as major expressive procedure: “Handphone Table” (1978) and “Nothing in my pockets” (2003), by Laurie Anderson; “Music While we Work” (2011) by Hong-Kai Wang, and “Ultrafield” (2013) by Jane Winderen. While the investigation upon the artists’ approaches observes their respectives ways of circulating, it is also noticed their artistic relational potential - and so the contemporary hearing behaviours - which relates to phenomenological concepts that link the experience of sensory perception as a continuous exchange between each person and their particular world.

As informações apresentadas acima usam a grafia do original.