Celebrações e deleites de um outro tempo: o bem viver ao gosto dos harpistas do Egito Antigo
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Resumo
Incontestável ícone da mídia que foi impulsionado pelas grandes descobertas arqueológicas dos dois últimos séculos, o Egito antigo se sedimentou no imaginário popular como sendo uma terra exótica e mística; uma cultura icônica por seus monumentos de proporções divinas, por sua escrita misteriosa cercada por imagens animais e humanas singulares, e por suas práticas funerárias tão estranhas quanto fascinantes. Sob um olhar minucioso, entretanto, algumas destas visões se revelam como uma verdadeira miragem provocada pelos veículos de informação, os quais utilizam múmias, pirâmides e tumbas como elementos sedutores à mente Ocidental mas de maneira completamente empobrecida de significado. Mas as mesmas sepulturas e outras fontes milenares persistem em eternizar na rocha o clamor da riqueza humana ao transmitir uma realidade diversa: os egípcios antigos não ansiavam ou sequer eram obcecados pela ideia da morte; ao contrário, foram verdadeiros cultuadores da vida e das delícias do bem-viver, querendo que estas perdurassem para sempre no cenário da terra à qual estavam tão enraizados. Objetivamos com este trabalho o vislumbre de algumas fontes que enfocam o prazer da vida no Egito antigo e sua celebração por meio dos produtos da terra e das artes.
As informações apresentadas acima usam a grafia do original.