A música indeterminada de John Cage: a relação compositor-intérprete
-
Seguir para texto completo
Seu navegador será reencaminhado para a fonte do documento, porque o Amplificar não mantem cópias das referências. Caso o texto não seja carregado, por favor me notifique que ele está fora do ar e consulte sua disponibilidade no site oficial da fonte.
Resumo
Este artigo pretende discorrer sobre a musica indeterminada, desenvolvida nos anos de 1950 por Cage e seus companheiros da The New York School, e os problemas que essa abordagem não tradicional da composição podem apresentar. Podemos perceber – por exemplo nas parcerias desenvolvidas entre John Cage e o pianista David Tudor – a importância da contextualização estética e da imersão do intérprete na realização da obra. A música indeterminada propõe uma mudança no papel tradicional do compositor, que abre mão realizar todas as escolhas da obra e do intérprete, que passa a ser responsável pelo resultado final da peça.
The Indeterminacy In The Music Of John Cage: The Relation Between The Composer And The Performer
In this paper we discuss indeterminacy in music, as developed in the 50's by Cage and other members of the so-called New York School, as well as problems that arise from this non-traditional approach to composition. Taking as an example, the collaboration between John Cage and the pianist David Tudor, we can notice the importance of the aesthetic contextualization, and the immersion of the performer in the crafting of the work. Indeterminacy in music proposes a change in the composer's and interpreter's traditional roles: the composer abdicates of the complete control over the composition, and the performer becomes responsible for the final result of the work.
As informações apresentadas acima usam a grafia do original.